segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Releitura - Propaganda antiga

Tudo começou nos anos 40, com os memoráveis anúncios do Fusca e da Kombi, que, desde o princípio, fortaleceram a imagem da marca de proximidade com o cliente e de confiabilidade de seus produtos. Nos primeiros anúncios da Volkswagen, o valor de revenda, a adequação às estradas brasileiras e as características da mecânica do carro também ganhavam destaque: "Aplique num negócio que não quebra", "Mais carro por Cr$", "Um carro que você pode vender a um amigo sem perder o amigo" e "É por caminhos tortuosos que você acaba escolhendo o carro certo".



Por: André Sabino, Gabriela Guimarães, Jaderson Rodrigues, Márcio Rodrigues e Nathalia Leal

Receita de composição de N1 - nota 1 + nota 2 : 2 + 1,0

Postagens a serem avaliadas - trazer impressas na próxima aula (prova)
Nota 1 = postagens individuais ou duplas valendo 4 pontos:
+ Trabalho em grupo  para exposição = até 6,0 pontos
Nota 2 = prova individual valendo 10 pontos
faça a soma e divida por 2 = ao resultado

adicione a resenha de revisão sobre imperialismo cultural - até 1,0 ponto extra

Exercício de Revisão para a Avaliação valendo até 1 ponto extra

EXTRA, EXTRA
Estude todos os materiais postados o email do blog e faça uma resenha de no mínimo 20 linhas sobre o tema: O IMPERIALISMO CULTURAL E A PUBLICIDADE NO BRASIL. Não esqueça de mencionar a forma como a publicidade se instaurou no Brasil, contando um pouco dessa história e mencione a relação cultural, ok, Desta forma estará estudando muito e fará uma excelente avaliação. #Ficaadica.


Aula Revisão de N1

Pesso@l,
hoje faremos a revisão do nosso conteúdo e receberei o material do nosso primeiro trabalho da exposição.
Importante:
- faça todas as postagens solicitadas, ainda dá tempo.
- Postarei o material para estudo no email ppfasam201402@gmail.com. - peguem lá
- Estudem também pelas postagens suas e de seus colegas
Imprima todas as postagens que forem suas e entregue no dia da prova, ok
Lembrando: A prova escrita valerá 10 pontos
Os trabalhos: postagens + trabalho em grupo valerá 10 pontos
A média será formada a partir das 2 notas dividido por 2




Magnésia Leitosa de Orlando Rangel













Aluna: Débora Oliveira

Anuncio Inusitado


No Brasil, suas rotas de aventuras começaram pelo Rio de Janeiro, onde chegou como fugitivo da justiça, segundo palavras de Peter Lund a Eugen Warming(3), quando ambos trabalhavam em Lagoa Santa. Nos primeiros dias, conseguiu se empregar como soldado raso e, depois, trabalhou como vendedor ambulante. Durante a guerra do Brasil com a Argentina prestou serviços como espião. Suas ações prosseguiram, sobretudo, em Minas Gerais. Ali, fixou-se na região de Ouro Preto, exatamente na vila de Cachoeira do Campo, onde foi comerciante. Entre os anos de 1829-1830, ganhou um bom dinheiro com o comércio de escravos. Em 1831, fez no jornal “O Universal”, uma oferta de venda de tecidos em varejo e atacado, o que denota que possuía um negócio de expressivo vulto.
Post - Cachoeira do CampoNo inicio do século XIX, o personagem chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em busca da fortuna. Apresentava-se como Peter Claussen e, de tanto lhe perguntarem “Peter, o quê?”, em certo momento, decidiu facilitar as coisas, mudando tudo radicalmente. Passou então a se identificar, eventualmente e segundo as conveniências, como Pedro Claudio Dinamarquez, embora não coubesse a tradução Claudio no lugar de Claussen, pois apenas soava semelhante.
Desse modo, de tanto lidar com ossos, fingiu-se de arqueólogo, e, de tanto procurar minerais, fantasiou-se de geólogo. E se aventurava nas ciências naturais, de modo geral. A partir daí, devido à sua personalidade impetuosa e boa lábia de comerciante, conseguiu vender a imagem de cientista, chegando a ser sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro(4). Suas atividades comerciais sempre foram muito conflituosas, tanto na Europa quanto no Brasil, frequentemente gerando polêmicas, fracassos nos negócios e também embates na justiça. Aliás, é por demais sabido que as relações com seu conterrâneo, o famoso naturalista e paleontólogo Peter Lund, azedaram desde os primeiros momentos quando se conheceram.

Aluna: Débora Oliveira

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Jingle - Sabonetes Lifeboy

Uma das mais antigas marcas de sabonete do mundo. Chegou ao Brasil nos anos 40.
Os anúncios do Lifebuoy fizeram história por sua abordagem direta: garantia que acabava com o mau cheiro do corpo. Essa expressão era tradução de "BODY ODOR" usada maciçamente nas propagandas do produto nos Estados Unidos. A ênfase dada nas campanhas publicitárias levou à popularização do termo "C.C." como dificultador do sucesso das pessoas (que o sabonete combatia com "seu poder anti-séptico e bactericida"). "Só o Lifebuoy elimina completamente o cheiro de corpo" (precisava ser tão direto assim?).
A coisa pegou tanto que esse termo (CECÊ) até "entrou" nos dicionários (como "ELEPÊ" para os antigos discos "LP"). Lá está ele como sinônimo de cheiro de corpo e fedor de suor. Tudo por causa das propagandas do Lifebuoy. Uma ação tão objetiva assim, hoje, possivelmente "queimaria" o produto. Em todo caso, esse sabonete era sucesso entre brasileiros e americanos.
 
 
 
 
Aluno: Olívio Costa

Anúncio do Derby Club - Corrida de Inauguração


No dia 2 de agosto de 1885, parte dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro parecia fervilhar de euforia.  De acordo com os jornais, as tão esperadas corridas inaugurais do Derby Club finalmente ocorreriam naquele domingo de céu azul, quase de verão.
O público, ansioso pela festa prevista para às 11h, começou a chegar ao evento a partir das 9h30 da manhã. Trens especiais (partindo da estação Central) e bondes (das Companhias Vila Isabel, São Cristóvão e Guarani) traziam pessoas que se aglomeravam nas arquibancadas ao passo que a excitação crescia. Era até mesmo difícil andar sem esbarrar em alguém.
Entre os espectadores, sem dúvida, estavam as elites econômicas, políticas e culturais da capital. As representantes do high-life e as estrelas do demi-monde fluminense compareceram em peso. A família imperial também. Assim como pessoas de outras classes, em especial, dos estratos médios. Todas elas contribuíram para a grande concorrência de público: falava-se em milhares e milhares de pessoas, um verdadeiro “formigueiro humano” que se distribuiu nos diferentes setores das arquibancadas (de acordo com o preço do bilhete e status social) ou no espaço entre as arquibancadas e a raia. O Diário do Brasil (04/08/1885) chega mesmo a afirmar que o público presente ultrapassou 12.000 pessoas, o que não era pouco para uma cidade que anos mais tarde, em 1890, possuía cerca de 522 mil habitantes.
O clima de grande animação e alegria, contudo, não era apenas para ver as corridas de cavalo.  O entusiasmo, segundo os jornais, possuía também uma outra explicação: a exibição do andarilho italiano Bargossi e de sua esposa que se apresentariam nos intervalos dos páreos. De fato, Achilles e Josephine – vestidos a caráter, ela trajando saiote curto de tule coberto com cetim cor de rosa – percorreram cerca de 3.000 metros em poucos minutos; o tempo sendo marcado por um cronômetro elétrico. No mesmo dia, um pouco mais cedo e não muito distante dali, o casal também havia comparecido a outro evento, as corridas a pé do Club Atlhetico Fluminense. Os Bargossi, porém, não demonstraram nessa ocasião suas célebres habilidades. Somente assistiram as provas como previam os anúncios do clube.


Aluno: Olívio Costa

Imperialismo Cultural e Coca-Cola



A juventude representa um grande mercado para a exportação cultural americana e são eles os mais suscetíveis à propaganda consumista e individualista. O imperialismo cultural enfoca a juventude não só como um mercado mas também por razões políticas: para cortar pela base uma ameaça política em que a rebelião pessoal poderia tornar-se revolta política contra formas de controle econômico e cultural.  O objetivo da Coca-Cola é simples e de fácil explicação: fazer com que as pessoas consumam o máximo que puder, com preços extremamente altos, e usando “substâncias” que fazem com que você se vicie aos produtos.

Aluno: Olívio Costa

Pepsi

A década de 1950 representa uma era marcante para a Pepsi. Foi nessa época que a bebida lançou no mercado novidades como as garrafas PET e versões dietéticas, remodelou seu logotipo e investiu agressivamente em publicidade para uma mudança de posicionamento, tirando o foco do preço e direcionando-o para um estilo de vida associado ao refrigerante.
Que estilo de vida era esse? Um jeito "light" de viver: leve, moderno, rodeado de vida social e energia positiva.

Aluno: Olívio Costa

4ª Aula - Jingles mais famosos (dec 20 a 50)

Os jingles estão presentes desde o advento dos comerciais de rádio, em meados dos anos 20, quando os publicitários utilizavam linguagem musical em seus anúncios. Mas foi na véspera do Natal de 1926, em Minneapolis, Minn., que nasceu o jingle comercial moderno quando um grupo chamado Wheaties Quartet cantou à favor do cereal matinal General Mills. Os executivos da General Mills já estavam parando de fabricar o Wheaties quando perceberam uma faísca de popularidade nas regiões onde o jingle foi ao ar. Então, a empresa decidiu colocar o jingle no ar em rede nacional, e as vendas dispararam. Oitenta anos depois, o Wheaties é um marco das cozinhas do mundo inteiro.
 
 
 

Por: Nathalia Leal

3ª Aula - Anuncios Irreverentes (1809 a 1900)


A propaganda no Brasil começou a surgir por volta de 1809 como anuncios de compra e venda de imoveis e avisos de procura de escravos fugidos e/ou vendidos.
Os textos eram produzidos por poetas e as imagens em duas cores (preto e branco).

Por: Nathalia Leal

2ª Aula - Imperialismo Cultural e a Coca-Cola

Imperialismo Cultural, no português bem "chulo", quer dizer o poder de mandar no hábito de cansumo das pessoas, o poder de tornar algo um desejo geral, um padrão cultural imposto a sociedade dominada por esse regime politico.

A Coca-Cola é apontada como uma empresa imperialista por prometer diversas coisas e situações aos seus consumidores. Como assim? Nas suas propagandas a Coca-Cola sempre deixa bem explícito que as pessoas que bebem Coca-Cola são divertidas, descoladas, felizes e bem de vida, isso gera no inconciente do consumidor a ilusão de que tomando Coca-Cola eles também serão lindos, maravilhosos e ricos, tornando os consumidores cada vez mais "dependentes" da bebida.


 
Por: Nathalia Leal

1ª Aula - Anuncio Impresso ou eletrônico antigo

Conversando com a avó do meu marido (75), ela me contou que antes de inventarem os absorventes descartáveis, esses que usamos atualmente, as meninas utilizavam panos dobrados para conter o fluxo menstrual.
Esses panos eram dobrados em retângulos e colocados na mesma posição que os atuais absorventes, e foi baseado nesses panos e formas de utilizar que os absorventes descartáveis foram desenvolvidos.

O primeiro absorvente descartável no Brasil tinha o nome de Modess e era da empresa Johnson&Johnson. Ele começou a ser comercializado em 1933 á 81 anos atrás e até alguns anos atrás as pessoas não chamavam absorventes de absorventes, mas sim de Modess, pela revolução e força que o produto tinha no mercado.

O objeto ficou relacionado ao nome da marca por muitos anos.

Abaixo estão alguns exemplos de propaganda do Modess

Por: Nathalia Leal

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Postagens do Blog

Abaixo a lista de todos os trabalhos que foram postados no blog:

1º - Converse com seus pais, ou a uma pessoa com mais de 50 anos e busque uma recordação interessante (anuncio impresso ou eletrônico antigo).


2º - Ache um material publicitário realizado pela Coca-Cola, mas ele deve ser bem antigo e interessante. Poste-o e faça um texto de 5 linhas sobre Imperialismo cultural e Coca-Cola.


3º - Procure anúncios irreverentes ilustrados dessa época (1809 a 1900) e poste no blog fazendo um comentário a respeito.

4º - Busque os jingles mais famosos da época (até a década de 50) e poste para todos nós ouvirmos.

Produção Publicitária




Alunos : Nara Rúbia, Matheus Mendes, Taynara Fernandes, Matheus Borges, Pedro Henrique.

Produção

Chegou a hora de Trabalhar.
Vocês já escolheram as campanhas?
Já organizaram suas produções?
Agendaram laboratório.
Sejam espertos e levem hoje na aula o material para finalizarmos as produções.
Vocês só tem essa semana para finalizar os trabalhos
A apresentação para a turma será na aula da próxima semana, ok

Esse trabalho valerá até 4 pontos de N1


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

"JINGLE" é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples

e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade.

É uma música feita exclusivamente para um produto ou empresa.

Alguns JINGLES antigos dos anos 40 e 50.






Por: Guilherme Lira Giani.
É um jingle de um inseticida muito popular nos anos 40 a 60: o Detefon (o mais terrível e mortífero inimigo das pulgas, pernilongos, baratas, piolhos, moscas, formigas, aranhas, etc...)




Detefon - Anos 40

Matheus Mendes
" Já é hora de dormir
Não espere a mamãe mandar
Um bom sono pra você
E um alegre despertar"

Quem tem menos de quarenta anos não vai acreditar, mas houve um tempo, não muito distante, em que as criancinhas iam mesmo para a cama após ouvir essa musiquinha.








Jingle anos 50 - Cobertores Parahyba

Por Taynara Fernandes
Maionese Hellmans




Ingredientes únicos, textura cremosa e um sabor único: tudo isso você encontra em Hellmann’s desde 1905, quando o alemão Richard Hellmann decidiu dividir com mais pessoas o sabor delicioso da maionese

A fama da receita foi aumentando e, para diferenciá-la de outras que pudessem surgir, veio a identificação que você vê até hoje nas embalagens: a verdadeira Hellmann’s apresenta o Blue Ribbon, laço azul que aparece nos potes para destacar tanto a qualidade quanto o sabor do produto e continuou sendo usado quando a primeira fábrica dedicada à verdadeira maionese foi aberta, em 1912. A verdadeira maionese está há 50 anos no Brasil, dando mais sabor aos pratos e deixando suas receitas irresistíveis.



Jingle dos anos 60 - Maionese Hellmans

Por Gabriela Toazza

Pão Pullman


O nome "Pullman" foi derivado da sua utilização nas cozinhas compactas dos vagões ferroviários Pullman. A Pullman Company é creditada por inventar as assadeiras com tampa usadas para criar os pães quadrados. Três pães Pullman ocupavam o mesmo espaço que dois pães normais de cume arredondado, maximizando o uso do espaço na cozinha Pullman.1

No Brasil, na década de 1950, Manoel Correa de Souza Filho, após regresso de viagem aos Estados Unidos, funda a empresa "Pão Americano Ind. e Com. S/A", com tecnologia importada dos estadunidenses. Dessa forma, surgia no mercado brasileiro o pão de forma tradicional: o "pão pullman".2 A marca Pullman tornou-se uma marca genérica para pães de forma no país3 , e com o sucesso do produto, a marca expandiu-se para o setor de bolos industrializados e doces. Em 1996, a Pullman foi vendida para a Bunge. Entretanto, em 2001, a Bunge vendeu as marcas Pullman e Plus Vita para o Grupo Bimbo, uma multinacional do México.3






Jingle ano de 1950.
Pedro Henrique.

Vamos às práticas - Exposição de Anuncios antigos 1

Depois de conversarmos muito sobre as propagandas da década de 20, acredito que conseguem recriar uma campanha impressa daquela época.

Assim, em grupos de 3 a 5 alunos:

1º Pegue um anuncio impresso interessante
2º Imprima e use como modelo
3º Recriem, reformulem...usem a criatividade (podem agendar o laboratório fotográfico e usar o photoshop para deixar o seu material mais real)
4º Imprima seu anuncio em formato A3

Apresente o original e a sua criação. Entregue na próxima Aula...  Ele será exposto em nossa exposição.


Jingle dos anos 40

O creme dental Eucalol era o mais famoso dos anos 40. Ele prometia eliminar o amarelo dos dentes, deixando as pessoas livres de constrangimentos.
''Um riso Eucalol é um riso de saúde''

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Chocolate Pailhasson

 A Chocolate Pailhasson, mostra um conteúdo sobre a qualidade do seu produto, duas crianças lutando para quem fica com o chocolate, nessa época visavam muito à parte artística da propaganda ano de 1910.









Aluno: Pedro Henrique

segunda-feira, 8 de setembro de 2014


Grande fábrica a vapor.



[Propaganda da Revista o Globo da Fábrica de Vapor pertencente a José Antônio Picoral]



By: Pollyana Santos

Lança Perfume "Alice"

Por volta de 1900, em um cartaz espalhado por várias casas comerciais do Rio, via-se a propaganda do lança-perfume “Alice”, sofisticado e erótico em sua mensagem porque era importado da França. Somente em 1961 o lança-perfume foi proibido no Brasil. Até lá, todo mundo ficava meio leso durante o tríduo momesco...




Hoje, a maioria dos anunciantes não teria coragem de aprovar anúncios assim. O incrível é que todos foram postos em circulação, e alguns deles – por exemplo, os que mostravam as mulheres como “Amélias” – foram publicados em jornais e revistas não faz tanto tempo assim!


Outros anúncios referentes à época:








Geovana Leal.

Jingles antigos famosos



Em 1926 pode-se perceber a presença cada vez mais acentuada das empresas norte-americanas no Brasil. Entretanto, diversas questões de ordem política que ocorreram nos anos seguintes (a crise de 1929, o Golpe de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932, que pretendia a derrubada do Governo de Getúlio Vargas) não somente abalaram a economia brasileira, como também paralisaram por um momento a propaganda impressa.




Com a consolidação do rádio como veículo de comunicação de massa a publicidade redescobriu-se: anúncios que até então eram somente impressos, agora ganhavam vida com a possibilidade do uso de sons, vozes e jingles. Esse foi o tempo da consolidação de alguns slogans, como: “É mais fácil um burro voar que a Esquina da Sorte Falhar” e “Com guarda-chuva Ferretti, pode chover canivete”.


Ouça abaixo alguns jingles veiculados no rádio durante as décadas de 1930-40 e assista às primeiras propagandas da televisão brasileira.
André Sabino Macêdo

As primeiras propagandas do Brasil... objetivas, com informações bem diretas!!!

Todos já sabemos que as primeiras propagandas e publicidades que conhecemos surgiu
em meados de 1800, a partir desta data começaram os anúncios que são bem objetivos
no que mostram. Sem pudor, sem informações camufladas essas propagandas
explicavam de fato como o produto funcionava. Com palavras feias, desenhos rústicos
e grotescos, passavam diretamente para o consumidor que a única solução e até mesmo
alternativa seria utilizar o produto.
No ramo "propagandas de remédios" isso acontecia de forma clara!!!
Usavam matérias primas de drogas fortes para vender desde crianças à adultos, sendo
que os mesmo não tinham inspeções, testes ou aprovação de que funcionava de verdade.
As propagandas mentiam muito e a única alternativa era usar para ver se funcionava.

Por: Guilherme Giani.

 Anúncios, ano 1812!





Tendo a família e os grupos domésticos como unidades de produção do consumo, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e venda de móveis - e até de carruagens e escravos. Já os fortificantes e elixires (considerados como os grandes anunciantes) dialogavam com as donas de casa, prometendo-lhes vigor e bem-estar. 


Anúncios de 1912.
Gabriela Toazza.

Aula 4 - A Era de Ouro do Rádio...


O Rádio é a grande sensação desta década:


1933 - 50 mil receptores de rádio no Rio de Janeiro e 3 transmissoras em São Paulo.

1938 - 10 emissoras só na cidade de São Paulo e 24 no interior do estado.
Aparecem os spots, os programas associados à marcas e os jingles.
Os produtos farmacêuticos ainda são os maiores anunciantes, mas começam a aparecer também as cervejas, loterias , cigarros , automóveis e lubrificantes , pneus , lâmpadas e cremes dentais .
Surgem os primeiros outdoors, com anúncios da Ford, Chevrolet, Goodyear, Pirelli, Atlas, Essolube, Texaco, Atlantic, Frigidaire, Cinzano e Gancia.
Nos jornais, a concorrência se dava através de competição, réplicas e tréplicas dos anunciantes.



1940 - 1949
Fase um pouco mais expressiva na criatividade. Período áureo do jingle, merecendo destaque os da Coca-Cola, da Lever e da Sonrisal. São criadas as datas promocionais, como Dia dos Pais , Dias das Mães, para aquecer o período mais fraco do comércio.

Período de grande trabalho, e é quando as agências se sobrecarregam e passam a ter necessidade de trabalhar até tarde da noite.
Primeiras tentativas de disciplinar a ética da propaganda, com Conselho
Nacional de Imprensa (CNI) e da Associação Brasileira de Propaganda (ABA).
Em fevereiro de 1949 acontece um convênio entre as principais agências
para a fixação de normas padrão para a regulamentação da propaganda,
resultando no surgimento da Associação Brasileira de Agências de Propaganda - ABAP

Agora o desafio é outro... Para a próxima aula, busque os jingles mais famosos da época e poste para todos nós ouvirmos

A Casa Edison

13 de novembro de 1889. Na presença do imperador D. Pedro II, da princesa Isabel e seu marido, o conde D’Eu, um de seus filhos, o príncipe do Grão-Pará, falou e o outro, o príncipe D. Pedro Augusto, solfejou. Era a primeira gravação de sons feita no Brasil, ao ser apresentado à Corte o grafofone (modelo mais avançado de Thomas Edison para seu gramofone). Portanto, D. Pedro Augusto foi o primeiro brasileiro a ter sua voz gravada, cantando.

O Brasil foi dos primeiros países a ter a novidade do final do século XIX – a máquina que aprisionava sons -, já que em 1878, um ano apenas depois de ter registrado sua invenção, Edison receberia autorização do imperador para comercializar a aparelho no país.

A princípio a coisa foi atração de feira, circense, teatral, sendo exibida por camelôs onde encontrassem espaço para reunir meia dúzia de embasbacados cidadãos dispostos a pagar um níquel para ver e ouvir aquela incrível máquina falante. Saída das páginas da ficção registraria poderosa influência na cultura de todos os povos.


No Brasil, o primeiro a se interessar comercialmente pelas máquinas falantes foi o imigrante tchecoslovaco, de origem judaica, Frederico Figner. Menino, emigrou para os Estados Unidos e lá, já adulto, ao tomar conhecimento da invenção, que ainda funcionava de forma primitiva com rolos de cera e deixava de ser curiosidade para se transformar em atividade comercial, comprou um fonógrafo, com alguns rolos de cera, e saiu a exibi-los pelas Américas. De volta àquele país resolve explorar um mercado virgem e parte rumo ao Brasil, onde entra por Belém do Pará no final de 1891. Percebendo o sucesso de suas apresentações, envereda pelo Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e dá com os costados no Rio de Janeiro, em abril de 1892. 


Aluno: David Cortes Gomes

Sabão Fairy - 1900

O sabão americano que rendeu diversas polêmicas com suas propagandas racistas no começo do século passado apresentou esta campanha usando crianças: "Por que sua não o lava com sabão Fairy?".
O que hoje pode parecer um absurdo, em décadas passadas era comum ver campanhas publicitárias com essas  abordagens.




By' Ghislene de Souza

O dia das janellas





Pode de ver que nessa propaganda cita a " O dia das janellas" para fazer referência a seu produto, chamando assim, a atenção do consumidor. e conforme a pessoa vai lendo o anúncio, ela cria a expectativa de que sua casa realmente pode ficar mais bonita com as cortinas da Mappin Store.



Anúncio da loja Mappin na Revista da Semana, de 1910
Isabella Gondim

Das antigas ... Gelol - 1906

"Caiu? Bateu? Doeu? Passa Gelol que passa!"

O slogan ficou famoso com filmes para a TV a partir dos anos 90, mas o medicamento é bem mais antigo. Já em 8 de Novembro de 1906, o produto era anunciado nas páginas do jornal ' O Estado de São Paulo' com a ilustração abaixo e a receita: ' O Gelol em fricções cura toda dor'




By' Ghislene de Souza 

domingo, 7 de setembro de 2014

Pérolas das publicidades da época




        Esses anúncios eram simples, e nessa fase a mercadoria se resumia ao objeto anunciado, era uma sociedade mercantil. Os anúncios eram um pouco subjetivos e não eram precisos.
       A preocupação maior dos reclames é em enumerar a qualidade dos objetos anunciados ou dos serviços oferecidos, não há aquela manipulação e persuasão que se vê nos dias de hoje, era uma simples apresentação do produto. E os anúncios deixaram de ser somente escritos e passam a apresentar gravuras feitas por artistas e caricaturistas contratados. Com isso os anúncios Assumiam também um teor mais bem-humorado e descontraído.



André Sabino Macêdo

Os Primeiros Anúncios no Brasil

Em 1809 surge a primeira propaganda no Brasil em forma de classificados de compra e venda de imóveis. Os anúncios eram escritos geralmente por um simples texto de apenas quatro linhas com o tema "Annuncio".
O anúncio a seguir é de 1874 e foi publicado no Rio de Janeiro. Nesta publicação há diversos anúncios de vendas de imóveis em apenas uma folha. Observe que a escrita era diferente dos dias atuais.




Késia Antunes de Souza

A propaganda no Brasil, as primeiras agências


A propaganda começou a evoluir por volta de 1809 na forma de classificado de compra e venda de imóveis e avisos de procuras de escravos fugitivos ou vendido.



  Abaixo está uma publicação, destacando características do escravo, observe a ortografia em 1836.



Ouro-preto. Na typografia da universal.
                                                       ANNUNCIOS

Fugio da catta branca na noite de 12 do corrente um escravo da companhia Brasileira chamado Antônio, Nação Mocambique; idade 26, ou 27 annos, estatura ordinaria, cara comprida, pouca barba, uma orelha furada, com um sinal ou cicatriz ao pé de um olho, bem feito de corpo e acostumado a andar com tropa; levou comsigo a roupa ordinaria da companhia marcada CB150, e tambem um par de calças tintas de brauna; quando fugio tinha pêgas* nos pes, e é provavel que ainda conserve os sinaes das mesmas. promette-se de gratificação a quem o prender a quantia de dez mil réis alem de todas as depezas incorridas até a sua entrega ao annunciante.

                                 Francisco de Paula
                        Ouro - preto 18 de Maio de 1836




Está Publicação é como se fosse o "procura-se" de hoje, onde o Sr. Donos dos escravos fazia o anuncio que o escravo Fugiu e passando características para que as pessoas pudesse identificar o fugitivo, assim oferecendo uma recompensa como mostra a imagem acima, "100U000 Réis de gratificação por cada escravo  e pagão-se todas as despezas que se fizer com elles até serem entregues a seu Sr".



por: Jaderson Rodrigues